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23 de Abril de 2024

Hiv/Aids e a Condenação da Igreja Universal: Tomar ou não os remédios?

Trata-se apenas de um parecer sobre o tema mais polêmico de todos os tempos, simplesmente a doença mais temida do mundo.

Prezados Drs.

Muito se discute sobre o HIV/AIDS, agora com a notícia de que a igreja universal foi condenada a pagar condenação em danos morais de R$ 300.000,00 por incentivar um fiel a fazer sexo sem preservativo com a sua esposa e ainda para a medicação.

Sabemos, pelos menos os nascidos em 70 e 80, que a criação da AIDS é um assunto nebuloso, cercado de controvérsias, sendo que o próprio descobridor do vírus, Dr. Luc Montagnier afirma que o corpo consegue eliminar naturalmente o vírus, basta estar com o sistema imunológico em dia.

Vejamos o cientista, nobel 2008, pela descoberta do vírus, o que tem a dizer nesta entrevista

Ora, se o vírus pode ser controlado e eliminado de forma natural, porque são prescritos pelos médicos, todos estes remédios extremamente tóxicos e que deformam e matam as pessoas, pode não ser em 2 anos como nos anos 80, mas atualmente levam 20 ou 30 anos, leiam as bulas destes remédios, são altamente deformantes e tóxicos e as pessoas com AIDS estão morrendo de cirrose, ataque cardíaco, e outras doenças nunca relacionadas à AIDS.

Ademais, temos ainda a grave situação dos exames de HIV que não são e nunca foram confiáveis: gripe, vacinação pra H1N1, lúpus, herpes, e principalmente gravidez, podem positivar exames do HIV, vejamos o entendimento do STJ, já pacificado, quanto o dever de indenizar pessoas que são premiadas com o teste falso-positivo.

Vejamos:

DANOS MORAIS. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA DO ESTADO. HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. ERRO DE DIAGNÓSTICO. EXAME DE HIV FALSO POSITIVO. MULHER GRÁVIDA. INDENIZAÇÃO DEVIDA. CONDENAÇÃO EM MONTANTE RAZOÁVEL E PROPORCIONAL. 1. A responsabilidade objetiva do Estado, disposta no artigo 37, § 6º da atual Constituição Federal, prescinde da prova do dolo ou da culpa, bastando perquirir o nexo de causalidade entre o dano e a conduta comissiva do ente público. 2. Caso em que a autora, à época adolescente de 15 anos e grávida, obteve do Hospital Universitário da UFMT, por duas vezes consecutivas, resultado de HIV falso positivo para si e negativo para seu companheiro. 3. Cabível a indenização por dano moral em caso de comunicação de exame de HIV que indica equivocado resultado positivo. Precedentes desta Corte e do STJ. 4. Excludente de responsabilidade - caso fortuito - não caracterizada, por ser insuficiente a alegação de que o exame de HIV pelos métodos Elise e Western Blot não é isento de erro. Se havia probabilidade de erro, este deveria ter sido evitado quando a apelada se submeteu ao segundo teste, mas com inexatidão igual ao anterior apontou-a como sendo soropositivo. Tal argumento não ilide a responsabilidade objetiva da UFMT, vez que comprovados o dano e o nexo de causalidade. 5. Os valores arbitrados a título de danos morais - R$ 18.000,00 (dezoito mil reais) em favor da apelada e R$ 6.000,00 (seis mil reais) para o apelado - mostram-se justos e adequados para reparar os danos causados aos autores. 6. Sentença confirmada. 7. Apelo da Universidade Federal de Mato Grosso e remessa oficial improvidos. (TRF-1 - AC: 6117 MT 1999.36.00.006117-3, Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL SELENE MARIA DE ALMEIDA, Data de Julgamento: 28/01/2008, QUINTA TURMA, Data de Publicação: 21/02/2008 e-DJF1 p.281)

Pelo demonstrado, é chegado o momento de repensarmos a medicina em si, sabendo que a indústria farmacêutica é a mais rentável do mundo e os laboratórios trabalham para que as doenças sejam crônicas e não curáveis, como é o caso evidente do HIV/AIDS.

Ressalto colegas, que não defendo em hipótese alguma a atitude da igreja universal em incentivar os doentes a não tomarem os remédios e fazer sexo sem proteção, mas, no entanto, penso que devemos tomar muito cuidado com a grande indústria que a medicina atual se tornou e sempre estarmos atentos e conscientes que não existem doenças e sim pessoas doentes, tenho cliente positivo para Hepatite C, com 50 anos que não sofre nem de gripe, e temos pessoas que morrem de gripe.

Neste breve artigo, tenho somente intenção de fazer com que os seres pensantes deste país, ou seja, nossa classe, pense, reflita sobre tudo, principalmente na parte que mais nos toca, ou seja, nossa saúde.

Estou aberto para receber opiniões contrárias.

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